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Sim, o trabalho pode ser estressante!

Atualizado: 17 de mai. de 2022

Trabalhar é uma fonte de realizações e de prazer, mas dependendo das condições em que o trabalho é realizado, ele pode nos causar sofrimentos e até adoecimento.


O estresse é um fenômeno complexo que provoca diversas reações físicas e psicológicas no nosso organismo. Existem alguns estressores ocupacionais relacionados à organização do trabalho, como a sobrecarga e o desequilíbrio na divisão das tarefas que podem dar lugar a diversas formas de angústias e estresses.


De acordo com o Anuário da Saúde do Trabalhador, os afastamentos por doença ocupacional, estão crescendo consideravelmente ano após ano (Figura 1).





Reações ao estresse grave e transtornos de adaptação foram os diagnósticos mais comuns, seguidos pelos episódios depressivos e outros transtornos ansiosos (Figura 2).





Para evitar este quadro, devemos tomar ações preventivas.


Precisamos buscar ambientes de trabalho saudáveis, com relações entre colegas fundadas no respeito, solidariedade, compaixão e gentileza. Além de um bom clima organizacional e ambiente propicio ao desenvolvimento produtivo e saudável.


As exigências devido às incansáveis mudanças impostas a nós e que, como consequência, cobram ajustamentos constantes, nos expõe a situações de conflitos frequentes que nos desestabilizam emocionalmente. Esses fenômenos são caracterizados como ansiedades e angústias.


A presença do estresse no ambiente de trabalho não é tarefa fácil de avaliar, pois muitas vezes agentes estressores são passados despercebidos e por isso não são encarados devidamente.


A Síndrome de Burnout que é um tipo de estresse ocupacional, ou seja, um esgotamento profissional que tem como principal característica tensão emocional e estresse crônico provocado por condições de trabalho físicas, psicológicas e emocionais desgastantes.


Constantemente experimentamos diversas situações estressantes no ambiente de trabalho, até mesmo por ser uma necessidade estarmos ali. E por isso, precisamos buscar incansavelmente diversas maneiras de minimizar impactos do estresse e da pressão no trabalho, para que possamos diminuir a ansiedade, a tensão e o sentimento de insegurança; esses fatores contribuem para o nosso sofrimento psíquico.


Sabemos que o ritmo acelerado de produção das organizações gera a sobrecarga de serviços e, como consequência, o ambiente do trabalho exerce sobre nós uma sobrecarga excessiva. É isso que nos desestimula, fazendo com que percamos a capacidade de perceber e os nossos sentimentos.


Se não conseguirmos ter uma percepção dos nossos processos psíquicos (sentimentos), é provável que não consigamos nos posicionar frente nossos problemas.


Espero que tenha gostado da leitura.


Referências:


1. J. O. da Silva, “A correlação existente entre o estresse no ambiente de trabalho e doenças psicossomáticas”, Rev Cient Fac Educ e Meio Ambient, vol. 8, nº 2, p. 177-191, dez. 2017.


2. Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, OECD. Integrated Mental Health,Skills and Work Policy. OECD Recommendation of the council. Outubro de 2018.


3. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Protocolo de agravos à saúde mental relacionados ao trabalho. Brasília: MS; 2005.


4. Gonçalves RA. Estresse Profissional: Estudo de Caso sobre os Principais Sintomas Apresentados pelos Servidores de uma Universidade Pública. São Carlos. Monografia [Especialização em Gestão Pública] –Universidade Federal de São Carlos; 2011.[citado em 28 de outubro de 2017].




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