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Sintoma como sinal de que algo não está em ordem



Sintomas físicos são entendidos como manifestações do inconsciente, e que necessitam sinalizar questões mal resolvidas que sobrecarregam o interior. Esse artigo traz a proposta de vermos o sintoma como um sinal de advertência de que algo não está em ordem não só com o corpo, mas também com a alma.


O sintoma da doença é um sinal que atrai sobre si a atenção, o interesse e a energia. Ele exige nossa atenção, quer queiramos ou não.


Levando em conta que a medicina ortodoxa perdeu de vista a totalidade do ser humano. O sintoma é a expressão visível de um processo invisível, o qual deseja interromper nosso caminho por meio da sua função de sinal de advertência, indicando que alguma coisa não está em ordem.


Quando deixamos de interpretar os acontecimentos desse mundo e o decurso do nosso destino, a nossa vida mergulha em uma enorme falta de sentido. É nesse momento que devemos desviar o nosso olhar do sintoma e examinar tudo com mais profundidade, a fim de compreendermos para o que o sintoma está apontando.


A perda de equilíbrio interior se manifesta no corpo como sintoma. E é exatamente o sintoma que nos informa que está faltando algo. Nos falta principalmente consciência (consciência do que nos falta), e por tanto, temos um sintoma físico.


A doença faz parte da vida e está tão profundamente arraigada na existência humana como a morte. O sintoma da doença não é o grande inimigo que precisa ser destruído. Ele é um companheiro capaz de ajudar a descobrir o que nos falta.


A cura acontece através da incorporação daquilo que está faltando e, por tanto, ela não é possível sem a expansão da nossa consciência. O corpo reflete o estado da nossa própria consciência. A intenção não é a de combater a doença e sim a de usá-la. Aí está a chance de transmutar a doença.


A doença conhece um único objetivo. Tornar-nos perfeito!


Referencias:


Carmo, E. D., Ambrósio, M. R., Stoppa, L. M., & Santos, R. C.. (1999). PRÁTICAS MÉDICAS ORTODOXAS E HETERODOXAS. Revista Brasileira De Educação Médica, 23(1), 32–37. https://doi.org/10.1590/1981-5271v23.1-005

DETHLEFESEN, Thorwald; RÜDIGER, Dahlke. A doença como caminho: uma visão nova da cura como ponto de mutação em que um mal se deixa transformar em bem. São Paulo:Cultrix. 2005.

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